Mulher espancada com 60 socos pelo namorado não tem previsão de alta
Igor Cabral, investigado por tentativa de feminicídio, alega ter sido agredido na cadeia
Publicado: 03/08/2025, 21:41

Juliana Garcia, mulher que foi espancada com 61 socos pelo namorado, ainda não tem previsão de alta hospitalar. A informação foi divulgada pela advogada de defesa da mulher, Renata Araújo, na tarde deste domingo (3).
Em nota publicada nas redes sociais, a defesa afirma que a vítima "está bem e em processo de recuperação no hospital". Há dois dias, a mulher passou por uma cirurgia de reconstrução facial devido às agressões, no Hospital Universitário Onofre Lopes, da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em Natal.
A defesa também relatou que Juliana tem recebido apoio e carinho de diversas pessoas, que desejam enviar flores e presentes à ela. Porém, a advogada esclareceu que "por orientação médica e para evitar riscos, não está sendo permitido o recebimento de flores no hospital". Ainda segundo a advogada, no momento, não estão autorizadas visitas de "pessoas externas à rede de apoio dela".
Igor Eduardo Pereira Cabral, investigado pela tentativa de feminicídio contra Juliana, alegou ter sido agredido fisicamente dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN).
Em contato com a CNN, a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte informou ter adotado providências imediatas após receber, na noite de sexta-feira (1), a denúncia.
De acordo com a SEAP, a suposta agressão teria sido cometida por policiais penais que estavam de plantão na unidade prisional onde Igor está custodiado. O ex-atleta foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para realizar exame de corpo de delito.
A Polícia Civil vai investigar o caso. A Corregedoria do Sistema Prisional também foi acionada e informou que adotará todas as medidas necessárias, dentro de suas atribuições. A CNN tenta contato com a defesa de Igor.
QUEM É IGOR CABRAL - Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos integrou a seleção brasileira de basquete 3x3 e disputou torneios internacionais, incluindo campeonatos mundiais. O nome dele também consta nos registros da Liga Nacional de Basquete e dos Jogos Olímpicos. Após a repercussão do caso, Igor desativou as redes sociais.
Em depoimento à polícia, o ex-jogador alegou ter sofrido um "surto claustrofóbico" no momento da violência.
Confira a matéria completa na CNN.