Influenciador suspeito de desviar R$ 146 milhões via Pix é preso | aRede
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Influenciador suspeito de desviar R$ 146 milhões via Pix é preso

Gabriel Spalone foi alvo de operação da Polícia Civil de São Paulo na última terça-feira (23); ele conseguiu ser liberado, pois mandado de prisão ainda não estava na lista da Interpol

Empresário alvo de operação
Empresário alvo de operação -

Publicado Por Milena Batista

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O influenciador Gabriel Spalone, suspeito de desviar mais de R$ 146,5 milhões de uma instituição bancária via Pix, foi preso no Aeroporto Internacional do Panamá na noite desta sexta-feira (26).

No entanto, no sábado (27), Spalone foi solto porque o mandado de prisão contra ele, que é do Brasil, ainda não havia sido incluído na lista da Interpol.

O suspeito foi alvo da Operação Dubai da Polícia Civil de São Paulo, realizada por meio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), na última terça-feira (23). Na ação, dois homens que participaram do esquema foram presos.

Segundo o advogado de defesa Eduardo Maurício, o influenciador foi preso pelo Setor de Imigração do Aeroporto Internacional do Panamá, "de forma ilegal e abusiva, que lhe causa constrangimento ilegal".

Ele afirma que o empresário nunca foi intimado pessoalmente para prestar esclarecimentos no inquérito policial e nem de qualquer outro ato da investigação. A defesa diz ainda que não há mandado de prisão preventiva vigente no Brasil contra seu cliente e muito menos qualquer inclusão no alerta vermelho da Interpol que justifique a detenção em solo estrangeiro. De acordo com o advogado, isso contraria a legalidade de atos em um cenário de cooperação jurídica internacional.

"Spalone já esclareceu e apresentou todas as provas formalmente via petição ao Ministério Público e Juiz de São Paulo, que demonstram inexistir necessidade de prisão temporária ou até mesmo em conversão em prisão preventiva, e qualquer ato ilícito de sua autoria", completou a defesa.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que o DEIC formalizou um pedido de cooperação internacional com a Polícia Federal brasileira para viabilizar a abordagem do investigado, que possui mandado de prisão temporária em aberto no Brasil.

"As diligências prosseguem para aprofundar a apuração e identificar todos os envolvidos", diz a nota.

Informações: CNN

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