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PL prevê punição para estabelecimentos que comercializam produtos adulterados no Paraná

Também estão previstas a apreensão e destruição dos produtos adulterados, falsificados ou corrompidos, com os valores arrecadados destinados ao Fundo Estadual de Saúde

Projeto de lei foi protocolado pelo deputado estadual Fabio Oliveira
Projeto de lei foi protocolado pelo deputado estadual Fabio Oliveira -

Publicado Por João Iansen

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Um projeto de lei protocolado nesta sexta-feira (03), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pelo deputado estadual Fabio Oliveira, prevê punições severas a estabelecimentos que comercializarem, armazenarem, fabricarem ou distribuírem alimentos, bebidas ou produtos farmacêuticos adulterados, falsificados, corrompidos ou alterados.

Pelo projeto, as sanções vão de multas à cassação imediata de alvarás sanitários e de funcionamento. “Casos recentes de mortes e intoxicações por consumo de bebidas adulteradas com metanol mostraram de forma trágica a urgência de medidas mais firmes. Precisamos proteger a vida das pessoas e garantir que o Estado tenha condições de agir rápido contra quem coloca produtos perigosos no mercado”, afirmou Oliveira.

O deputado acrescentou que esse cenário, que ganhou repercussão nacional, reforça a importância de uma legislação capaz de responsabilizar administrativamente os infratores e dar ao Estado instrumentos mais ágeis e rigorosos de fiscalização e punição.

A proposta prevê desde multas que podem chegar a mil UPFs/PR até a cassação imediata do alvará sanitário estadual, do alvará expedido pela Polícia Civil e do certificado do Corpo de Bombeiros, além da baixa nos cadastros da Receita Estadual.

De acordo com a proposta, também estão previstas a apreensão e destruição dos produtos adulterados, falsificados ou corrompidos, com os valores arrecadados destinados ao Fundo Estadual de Saúde.

Oliveira destaca que a proposta fortalece a atuação do poder público em sua função de fiscalização e vigilância sanitária. Ele lembra ainda que a adulteração de medicamentos e suplementos é prática criminosa recorrente no Paraná, alvo constante de operações policiais.

Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que 10% dos medicamentos em circulação em países em desenvolvimento podem ser falsificados ou de baixa qualidade, representando risco direto à vida. “Trata-se de uma medida de interesse público, que protege a saúde da população, combate organizações criminosas e assegura que apenas produtos adequados cheguem ao consumo”, concluiu o deputado.

Com informações da assessoria de imprensa.

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