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Julgamento de 'líder espiritual' denunciado por crimes sexuais no PR começa nesta semana

Investigações apontam que o réu aproveitava da relação "mestre-discípulo" para cometer os abusos praticados entre 2005 a 2024

O acusado responde por diversos crimes, com mais de 40 pessoas a serem ouvidas, entre vítimas e testemunhas
O acusado responde por diversos crimes, com mais de 40 pessoas a serem ouvidas, entre vítimas e testemunhas -

Publicado por Lilian Magalhães

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Está previsto para começar nesta quarta-feira (22) o julgamento do homem, de 63 anos, denunciado pelo Ministério Público do Paraná pela prática de diversos crimes tipificados como violação sexual mediante fraude e estupro. Ele teria praticado os crimes valendo-se da posição de “guru” e “líder espiritual” para envolver as vítimas e, a partir disso, praticar as violências sexuais.

Foram designados, pela Vara Criminal de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, os dias 22, 23, 24 e 31 de outubro, das 9 às 19 horas, para a realização das audiências de instrução e julgamento do réu.

Investigações conduzidas pelo Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves) do MPPR, apontaram que o réu aproveitava-se das relações de “mestre-discípulo” que estabelecia com as vítimas – muitas em situação de vulnerabilidade emocional – para cometer os abusos.

Os crimes teriam sido praticados entre 2005 e 2024 em espaços mantidos pelo denunciado – uma chácara em Quatro Barras, onde era sediada a ordem filosófica mantida por ele, e em uma clínica em Curitiba, onde ele atuava como psicanalista e mestre de artes marciais e ministrava cursos e palestras.

CRIMES - O acusado responde por diversos crimes, entre eles estupro de vulnerável, praticado contra vítimas menores de 14 anos na época, violência psicológica contra a mulher e tortura, por submeter alguém sob sua autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental (um fato), além de vários delitos de violação sexual mediante fraude. Todos os crimes foram cometidos em concurso material e de forma continuada durante anos.

CRONOGRAMA - Como são mais de 40 pessoas a serem ouvidas, entre vítimas e testemunhas, os depoimentos foram distribuídos entre os quatro dias designados, sendo o último ato o interrogatório do acusado. Atuarão nas audiências a promotora de Justiça responsável pela coordenação do Naves e o promotor de Justiça titular da comarca de Quatro Barras. O julgamento tramita sob sigilo.

Com informações de: MPPR.

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