'Vale Tudo': confira os personagens excluídos da nova versão da trama

O remake da novela Vale Tudo, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, estreia nesta segunda-feira, 31, na Globo. Na obra original, Regina Duarte e Gloria Pires interpretaram Raquel e Maria de Fátima, as protagonistas. Na nova versão, Taís Araújo e Bella Campos assumem os respectivos papéis.

Além das protagonistas, outros personagens retornam à novela, enquanto alguns foram excluídos. Na versão original, por exemplo, Poliana (Pedro Paulo Rangel) terminava a trama ao lado da vizinha Íris (Cristina Galvão). No remake, porém, Poliana será uma pessoa assexual, ou seja, não sentirá atração sexual por ninguém, independentemente de gênero. Com isso, Íris não existirá na nova versão de Vale Tudo, assim como sua avó, Dona Pequenina (Lourdes Mayer), que fazia parte do núcleo cômico.

Outras duas personagens que não estarão na versão atual são Maria José, a Zezé (Zeni Pereira), empregada no apartamento de Bartolomeu (Cláudio Corrêa e Castro), e Marília (Bia Seidl), que entrou na reta final da novela original como a nova namorada de Laís (Cristina Prochaska). Ao que tudo indica, na nova adaptação, Cecília (Maeve Jinkings) não morrerá como na versão original, e, por isso, o casal permanecerá junto até o fim.

NOVOS PERSONAGENS - Enquanto alguns personagens foram excluídos, outros foram criados para acompanhar as mudanças temporais. A principal novidade é a inserção de Jorginho (Rafael Fuchs), filho de um breve relacionamento entre Lucimar (Ingrid Gaigher) e Vasco (Thiago Martins). Na versão original, esses personagens, interpretados por Maria Gladys e Paulo Rezende, tinham menos destaque. Na trama, Jorginho sempre soube o quanto sua mãe se desdobrou para lhe proporcionar uma vida digna, enquanto Vasco, apesar de ser seu pai, teve uma presença quase figurativa. Os conflitos familiares e as dificuldades enfrentadas ao longo da vida serão bastante explorados na nova versão da novela.

Um fato que permanecerá intacto, segundo Manuela Dias, autora responsável pela adaptação, é a morte de Odete Roitman. Para manter o suspense, ela garantiu que a vilã será assassinada por outro personagem. “Existe um nome na minha cabeça. São 174 capítulos para vocês descobrirem quem vai matar Odete Roitman.

”Para a autora, algumas mudanças são naturais e necessárias para manter a trama atualizada e realista. “O alcoolismo, por exemplo, não era considerado uma doença. Hoje, a ciência comprova que o alcoolismo é uma doença e tem tratamento. No original, há uma cena em que Heleninha é retirada de um bar com uma camisa de força. Hoje em dia, isso seria impensável – e que bom! O casamento homoafetivo também não era reconhecido. Então, quando a personagem Cecília morre, Marco Aurélio tenta tomar a pousada. Hoje, isso não seria mais um risco, pois elas seriam legalmente casadas.”

Com informações: Terra.