Suspeito de matar caminhoneiros a facadas segue preso em PG | aRede
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Suspeito de matar caminhoneiros a facadas segue preso em PG

Advogado considera que houve legítima defesa e deve solicitar habeas corpus ao Tribunal de Justiça

Nunes Silvério de Melo é natural de Minas Gerais
Nunes Silvério de Melo é natural de Minas Gerais -

Matheus Gaston

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Nunes Silvério de Melo, homem suspeito de matar dois caminhoneiros com golpes de faca no Distrito Industrial de Ponta Grossa, passou por uma audiência de custódia neste sábado (26) e continua preso. Os irmãos Gilberto Vasconcelos e Josiel Vasconcellos foram assassinados após uma briga de trânsito, na última sexta-feira (25).

De acordo com a Polícia Militar (PM), os dois caminhoneiros aguardavam para descarregar soja no pátio de uma empresa, quando se envolveram em uma discussão com Nunes Silvério, que trafegava em sentido contrário e trancou a passagem. O desentendimento evoluiu para agressões e o motorista armado com uma faca golpeou Gilberto e Josiel.

Em vídeo obtido pelo Portal aRede, Nunes Silvério confessa o crime e relata como a confusão teve início. “Eu matei os dois porque eles me agrediram”, disse. Ainda na gravação, o caminhoneiro mostra os ferimentos provocados pela briga. “Cara de homem não foi feita para bater. A pessoa tem que ter respeito com o outro”, completa. 

Os irmãos Gilberto e Josiel foram sepultados na tarde deste sábado (26), no Cemitério Municipal da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba.

DEFESA - Segundo o advogado Yuri Kozan, que representa Nunes Silvério, a defesa considera que houve legítima defesa na ação. À reportagem do Portal aRede, Kozan ainda afirmou que a morte dos caminhoneiros não ocorreu por conta da discussão de trânsito, mas sim devido à agressão. 

“Eles foram em dois bater no Silvério, que estava sozinho. O único meio que ele tinha para se defender era a arma branca, o que culminou na morte dos irmãos”, diz o advogado, que ainda aponta que os motoristas mortos eram conhecidos por serem pessoas “violentas” e “agressivas”.

Kozan destaca que a defesa deve solicitar um habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). “A gente espera que ele possa responder o processo em liberdade e no final comprovar que agiu em legítima defesa”, completa o advogado.

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