Sem filtro: Fabi Zander fala sobre maternidade real e escolhas sem culpa

Fabi Zander decidiu ser mãe aos 21 anos, uma escolha consciente, apesar dos julgamentos. Hoje com dois filhos, ela compartilha nas redes sociais a rotina real, com casa bagunçada, cabelo por fazer e muito amor envolvido. Na entrevista ao Viver Bem, Fabi falou sobre como lida com a maternidade e com o conteúdo que produz: “Mesmo a gente planejando, é uma loucura, um turbilhão de sentimentos. Faz um ano e meio que comecei a focar nas redes e mostrar a realidade do dia a dia. E está tudo bem não dar conta de tudo”.

A decisão de ter o segundo filho veio logo após o nascimento da primeira. “Eu não tive irmãos crescendo comigo, sempre fui muito sozinha. Então quando engravidei da Sofia, eu falei para o meu marido: ‘Amor, vamos fazer o segundo já’. Todo mundo me julgou, mas foi a nossa escolha”, contou. Para ela, ser mãe jovem não deveria ser motivo de crítica, assim como não ser mãe ou ter filhos mais tarde. “Se você é mãe jovem, te julgam. Se é mãe mais velha, te julgam. E se você não quer ser mãe, te julgam também. É sempre assim. Mas temos que relevar e seguir”, desabafa.

Fabi também compartilhou os desafios emocionais da maternidade, principalmente a pressão social. “Nasce o nenê, nasce o julgamento, nasce a culpa. A gente se culpa por tudo: tipo de parto, se amamentou, se deu lanche saudável ou na correria. A maternidade vem carregada disso. Mas temos que ouvir mais nossa intuição. A mãe sempre tenta fazer o melhor, sempre”, acrescenta.

Além de influenciadora, Fabi também se dedica a cuidar de si mesma, o que considera fundamental. “Quando nascem as crianças, a gente se deixa completamente de lado. Mas autoestima é tudo. Nem que seja passar uma maquiagem para ficar em casa, fazer o cabelo, ir ao salão ou até ficar sozinha um tempinho... toda mãe precisa disso. E precisa fazer terapia também, viu?”, recomenda, Fabi.

Outra paixão dela é a cozinha. Desde a pré-adolescência, Fabi já gostava de testar receitas, nem sempre com sucesso, como brinca, mas hoje, cozinha com prazer para a família. “Minha avó é minha inspiração. Amo fazer bolinho, pão caseiro, essas coisas que criam memória afetiva para os meus filhos. É um hobby que virou um jeito de demonstrar carinho.”

E se a maternidade é cheia de histórias, a dela tem uma das mais inusitadas: o segundo parto aconteceu dentro do carro. “Eu só gritei: ‘Amor do céu, tá nascendo!’ Ele parou o carro, abriu a porta, e o Levi já estava saindo. Ele segurou a cabeça, depois o corpinho. Foi uma loucura, mas graças a Deus, a gente já estava na porta do hospital. Os médicos só chegaram depois. Eu já tinha feito tudo”, conta relembrando o momento com humor.

Para encerrar, Fabi deixou uma mensagem às seguidoras do Portal aRede, especialmente às mães. “Levo comigo uma frase que tatuei: tudo passa. A fase difícil, o bebê que só chora, o puerpério, as birras, as noites sem dormir... tudo passa. Às vezes parece eterno, mas não é. Então tentem aproveitar o momento, porque as crianças crescem muito rápido", finaliza.