Cidades inteligentes no Paraná: iniciativas tecnológicas em municípios menores | aRede
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Cidades inteligentes no Paraná: iniciativas tecnológicas em municípios menores

E nesse processo, ferramentas como redes seguras, soluções de código aberto e VPNs (redes privadas virtuais) desempenham papéis discretos, mas cruciais

As pequenas cidades estão se tornando laboratórios vivos de inovação modesta, mas eficaz
As pequenas cidades estão se tornando laboratórios vivos de inovação modesta, mas eficaz -

Da Redação

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Quando se fala em cidades inteligentes no Brasil, muitos imaginam cidades gigantes como São Paulo ou Curitiba, com semáforos que pensam, sensores que detectam lixo nas ruas e câmeras conectadas a uma grande rede digital. Mas algo silencioso – e profundamente interessante – está acontecendo no estado do Paraná. Não em suas grandes capitais, mas em municípios com menos de 50 mil habitantes. Lá, a transformação tecnológica avança em ritmos diferentes, com outras faces e, sobretudo, outras prioridades. Não há glamour, mas há propósito. As pequenas cidades estão se tornando laboratórios vivos de inovação modesta, mas eficaz. E nesse processo, ferramentas como redes seguras, soluções de código aberto e VPNs (redes privadas virtuais) desempenham papéis discretos, mas cruciais.

Criatividade antes do orçamento

Orçamento? É claro. Recursos técnicos reduzidos? Também. Mas isso não pediu a localidades como Mandaguari, Jaguariaíva, Prudentópolis ou Capanema que desenvolvessem projetos tecnológicos com resultados reais. Mandaguari, por exemplo, implementou sensores climáticos nas plantações de hortaliças, aumentando a produtividade 18% segundo dados municipais.

Curiosamente, um dos primeiros passos em alguns desses lugares não foi visível: segurança digital. Com o aumento da conectividade, cidades como Realeza e Iporã estão investindo em redes protegidas e no uso de VPN (rede privada virtual) para garantir a segurança nos dados da administração pública. Baixar aplicativos VPN para PC, smartphone ou TV não é um problema, mesmo para pessoas que não possuem habilidades tecnológicas avançadas. Ao usar aplicativos VPN, há até uma VPN com criptografia de nível militar e um roteador que permite que você se conecte com segurança a servidores remotos e mantenha seus dados seguros. Isso porque, quando se trata de digitalização pública, o risco de vazamento é real, mesmo em cidades pequenas. A ativação do VeePN VPN pode, se não resolver esse problema, reduzir significativamente os riscos, sem investimentos significativos em segurança.

Desafios de conexão na era digital

Conectar-se nem sempre significa estar conectado. Embora muitas iniciativas estejam avançando, a realidade é dura: em 2023, 37% dos domicílios dos municípios paranaenses com menos de 20 mil habitantes não tinham acesso à internet de alta velocidade (IBGE, 2023).

Mesmo assim, é inventado. Em Quedas do Iguaçu, por exemplo, um projeto-piloto instalou torres repetidoras de sinal movidas a energia solar em áreas rurais. O objetivo inicial não era tão técnico: o conselho tutelar não podia registrar reclamações por falta de conexão. Essa foi a faísca. Hoje, graças ao sistema, as escolas rurais podem acessar plataformas educacionais sem cortes constantes.

A inteligência, aqui, nem sempre nasce do laboratório. Às vezes, nasce do problema.

Dados que iluminam as decisões

A gestão pública também abraçou a digitalização. Pitanga e Faxinal, por exemplo, usam painéis interativos para monitorar dados em tempo real sobre saúde, transporte escolar, agricultura e iluminação pública. O que eles ganham? Precisão. O agendamento automatizado de consultas médicas reduziu o tempo de espera para especialistas em até 40%. A administração de Faxinal relata uma economia de 17% nas despesas com combustível graças ao monitoramento digital da frota municipal.

Nenhum software importado caro. Tudo desenvolvido com universidades locais e alianças comunitárias. Às vezes, apenas assistindo. Teste. Errando. Aprendizagem.

A tecnologia não tem sido monopólio da gestão pública
  

Cultura e juventude: os esquecidos que brilham

A tecnologia não tem sido monopólio da gestão pública. Em Palmeira, cidade com pouco mais de 30.000 habitantes, um grupo de jovens desenvolvedores lançou um aplicativo chamado "Agenda del Interior" (Agenda do Interior) para promover eventos culturais. O aplicativo já foi baixado por 8.000 pessoas - mais de 25% da população.

Vale dizer: o app também protege os dados dos usuários com protocolos de segurança. Sim, mais uma vez o uso de VeePN VPN aparece — dessa vez como recomendação no próprio aplicativo, incentivando usuários a se proteem ao se conectarem em redes Wi-Fi públicas durante os eventos.

Educação digital como base para o progresso local

O letramento digital vem ganhando destaque nos pequenos municípios paranaenses. Workshops gratuitos sobre segurança cibernética, gerenciamento de dados e ferramentas digitais estão treinando cidadãos mais preparados. Nas escolas públicas, as noções de privacidade e navegação segura já são ensinadas desde os primeiros anos, promovendo o uso responsável da tecnologia – incluindo o acesso protegido por VPN em ambientes educacionais e administrativos.

Redefinindo "inteligente"

Essas cidades são comparáveis às cidades inteligentes europeias ou asiáticas? Provavelmente não. Mas talvez isso não importe mais. A inteligência não está nos sensores em si, mas na forma como são aplicados. Não se trata de importar soluções caras, mas de adaptar as ferramentas às realidades locais. E é aí que reside a força.

Os pequenos municípios paranaenses estão demonstrando que um orçamento milionário não é necessário para ser inteligente. Basta olhar ao redor, entender as reais necessidades e agir com determinação. Sem promessas vazias, sem dependências externas.

E já que estamos nisso, uma dica útil: se você gerencia uma cidade, uma escola ou apenas se conecta a partir de cafeterias, não subestime o valor de uma VPN. Se até mesmo as pequenas cidades do Paraná estão usando para proteger dados públicos, talvez você também deva. Às vezes, a inteligência digital começa com o mais simples.

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