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Prédio de Curitiba sofre atentados e moradores pedem socorro

Dois apartamentos foram alvos de disparos

O primeiro atentado aconteceu no último dia 30 de setembro
O primeiro atentado aconteceu no último dia 30 de setembro -

Publicado Por Milena Batista

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Moradores de um condomínio no bairro Mercês estão assustados após o prédio em que vivem ser alvo de tiros duas vezes em um intervalo de 17 dias. O edifício fica na rua Visconde do Rio Branco, próximo da esquina da rua Martin Afonso.

O primeiro atentado aconteceu no último dia 30 de setembro. A janela de um apartamento foi quebrada por uma bala. Até então, os moradores achavam que era um caso isolado. No entanto, na tarde desta quinta-feira (17), o episódio se repetiu.

“A primeira a gente entendeu que poderia ser alguma coisa relacionada a chumbinho, porque como tem muito pombo na região e já aconteceu de tentarem matar pombos, até pensamos que pudesse ser isso. Porém, o que aconteceu ontem virou totalmente essa possibilidade, porque foi um estrago bem grande que foi feito na janela”, disse Claudia Resun, síndica do condomínio.

Segundo a síndica, dois apartamentos foram alvos dos disparos, por coincidência – ou não – os dois ficam na parte da frente do prédio.

“São dois apartamentos em diferentes andares, mas os dois voltados para frente do prédio. Uma unidade fica no terceiro andar e a outra no quarto andar. Então, é bem estranho isso. A sorte é que os apartamentos estavam vazios e as pessoas só viram o problema quando chegaram em casa”, contou.

Claudia diz que não há desavenças com os vizinhos da região, por isso não entende o que motivaria o ataque.

“A gente está vivendo em uma sociedade tão doida, que às vezes a pessoa pode ter comprado o objeto e está testando as suas habilidades de mira ou então está brincando, porque não tem motivo para fazer algo assim”, considerou.

Os moradores registraram boletim de ocorrência dos dois casos e forneceram câmeras de segurança para a polícia chegar até o autor dos disparos.

“Ainda não teve vítimas e o nosso condomínio pode não ser o único. Então, acho que a polícia tem que ter uma atenção a isso, porque consequências mais graves podem acontecer”, afirmou.

Informações: Banda B, parceiro do Portal aRede

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