Ponta Grossa se torna referência nacional em inovação | aRede
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Ponta Grossa se torna referência nacional em inovação

A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID), Tonia Mansani, detalhou a evolução da inovação na cidade e os projetos de destaque, além do reconhecimento de Ponta Grossa como uma das comunidades mais inteligentes do mundo

A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tonia Mansani
A presidente da Agência de Inovação e Desenvolvimento (AID) de Ponta Grossa, Tonia Mansani -

Fernando Rogala

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Priorizar a inovação como um vetor de desenvolvimento para a cidade de Ponta Grossa. Esse é o mote do Governo Municipal quando se fala em inovação nos últimos cinco anos. Nesse período, a cidade criou sua ‘Agência de Inovação e Desenvolvimento’ (AID), consolidou seu ecossistema de inovação e recebeu inúmeros reconhecimentos, não apenas estaduais e nacionais, mas também internacionais, sendo eleita, nos últimos anos, como uma das 21 comunidades mais inteligentes do mundo. 

Essa priorização ocorreu desde o início do primeiro governo da prefeita Elizabeth Schmidt, em 2021, explica Tonia Mansani, presidente da AID desde a sua criação. “A prefeita Elizabeth Schmidt, quando assumiu a gestão, ela brincou comigo, falando assim: quero ser a prefeita mais idosa, mas a mais inovadora. E foi uma brincadeira muito séria, porque ela trouxe a inovação como um vetor de desenvolvimento, então nós, há quatro anos e nove meses, estamos transformando a gestão de Ponta Grossa. E fazendo isso, a gente já vem colhendo muitos frutos”, detalha a profissional.

Ao criar essa Agência, explica Tonia, a Prefeitura criou o canal do Governo Municipal na inovação. Mas como a inovação não se faz sozinho, e cada ator de um ecossistema tem seu papel e poder, houve a criação do ‘Vale dos Trilhos’, que é a ‘marca’ da política pública para simbolizar o ecossistema de inovação do município. “O que o Vale dos Trilhos, essa identidade de território, que por lei nós colocamos, trouxe para Ponta Grossa? O senso de pertencimento. Com ele, nós unimos todo mundo em prol desse projeto de cidade inteligente, em prol do mesmo desenvolvimento, como se nós fôssemos uma hélice, em que todo mundo tem que girar para o mesmo lado”, acrescentou Tonia. 

Enquanto Poder Público, a prefeitura trabalhou nos últimos anos para desburocratizar e incentivar o setor, com a criação de um ambiente legal, com uma Lei de Inovação, com o Sandbox, com a política de Living Lab, entre outras medidas. “E mais recentemente, fizemos a inauguração do Estação Hub, trazendo para dentro dessa governança do Vale dos Trilhos, o que nós, enquanto governo, temos que dar para a sociedade”, explicou a presidente da AID. Além disso, duas vezes por mês, o ecossistema de inovação, com todos os seus atores, se reúne para planejar a cidade e desenvolver para seu futuro. 

As medidas e ações surtiram tanto efeito que nos últimos três anos (2023, 2024 e 2025), Ponta Grossa foi listada entre as 21 comunidades mais inteligentes do mundo – no último ranking, apenas duas cidades do Brasil e da América Latina foram listadas. O ranking ‘Smart21 Communities of 2025’ é elaborado pelo Fórum de Comunidades Inteligentes (ICF). Inúmeros fatores são analisados para o ranking, e em Ponta Grossa, o conceito de cidade inteligente está presente nessas diversas áreas, como mobilidade urbana, segurança e governança, e inovação e tecnologia.

“Quando a gente abre a empresa de uma forma simples; quanto conseguimos levar a Prefeitura na palma da mão com os serviços digitais; quando a gente tem, lá no CRAS, uma Sala do Empreendedor; quando a gente trouxe a primeira sala digital do Brasil... são esses projetos que dão o senso de pertencimento que faz Ponta Grossa estar entre as 21 comunidades mais inteligentes do Mundo e termos tantos projetos em referência nacional”, acrescenta Tonia Mansani, lembrando ainda da PPP da iluminação pública, com a instalação de Led, e o projeto da ‘Muralha Digital’, que trouxeram mais segurança aos munícipes e empreendedores.

Outro programa criado para impulsionar a inovação no futuro de Ponta Grossa é o Laboratório de Aprendizagem Criativa (LAC). São espaços implantados em escolas municipais para trabalhar o tema da inovação com as crianças, para desenvolver essa habilidade desde a base. Hoje, já são mais de 50 laboratórios implantados. “É preciso entender que inovação é 100% pessoas. Então o maior investimento que podemos fazer na sociedade é no conhecimento. E os laboratórios preparam nossas crianças, para a economia do conhecimento, seja para empreender ou intraempreender, para entender o que é a postura ‘maker’” diz. “É preparar essas crianças com esse pensamento crítico, analítico, propositivo, que trabalha dentro da questão de saber a robótica, princípios básicos de programação, que saiba conversar com IA”, completa.

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  • Ao criar essa Agência, explica Tonia, a Prefeitura criou o canal do Governo Municipal na inovação.
    Ao criar essa Agência, explica Tonia, a Prefeitura criou o canal do Governo Municipal na inovação.
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    Ao criar essa Agência, explica Tonia, a Prefeitura criou o canal do Governo Municipal na inovação.
 

MARCO DE INOVAÇÃO - Outro grande passo, que é um marco para potencializar o ecossistema de inovação de Ponta Grossa, é o Estação Hub, inaugurado em junho desse ano. Tonia detalha que esse Hub, instalado na ‘Estação Arte’, é um espaço criado e projetado em consonância com o ecossistema local e nasceu de um sonho coletivo do Vale dos Trilhos, de ter uma ‘casa’ para se tornar o ponto de encontro de todos os atores, como os 53 LACs, universidades, habitats de inovação, e um ponto de encontro com o mercado e com a sociedade. 

“Dentro do Estação Hub existem vários ambientes de inovação, como o ‘Lab de Ideias’, onde as pessoas que sonham em tirar a ideia de sua empresa do papel possam ‘prototipar’ a ideia; temos espaços de capacitação; oficinas; oficina de IA, oficinas de impressão em 3D, e muitas outras coisas. A programação é extensa”, relata Tonia. “Temos várias salas onde as nossas empresas estão indo para fazer reuniões, levando seus setores de inovação. Então é um ambiente de encontro de pessoas – e isso é um ‘hub’”, argumenta a presidente da AID.

Outro diferencial do Estação Hub foi iniciar um projeto inovador, pioneiro no Brasil: é o ‘Ponto de Partida’, considerado a primeira Sala do Empreendedor do Brasil voltado para startups e negócios de base tecnológica. O Ponto de Partida fez o município ser case de sucesso no ELI Summit do Sebrae em âmbito estadual e também foi apresentado no evento Transformar Juntos, realizado em Brasília, pelo Sebrae. “Somos reconhecidos nacionalmente por ter a primeira Sala do Empreendedor do Brasil para startups, para formalização de negócios inovadores. Nós sabemos que tem cowork público e várias outras iniciativas, mas Sala do Empreendedor moldada para startup, especialista em startups, somos a primeira no Brasil, onde ofertamos todos os serviços que o ecossistema tem”, conclui Tonia Mansani.

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