Equipes policiais se pronunciam após briga em festa da PM em Ponta Grossa | aRede
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Equipes policiais se pronunciam após briga em festa da PM em Ponta Grossa

A Polícia Civil e Polícia Militar esclareceram as medidas tomadas após a situação de violência doméstica envolvendo um capitão do 1º BPM e sua esposa, que também é policial

O capitão foi preso e encaminhado à delegacia por violência doméstica
O capitão foi preso e encaminhado à delegacia por violência doméstica -

Lilian Magalhães

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As equipes da Polícia Civil do Estado do Paraná, por meio da 4ª Central Regional de Flagrantes, e da Polícia Militar do Paraná se manifestaram após a prisão de um capitão do 1º Batalhão de Polícia Militar de Ponta Grossa, acusado de agredir sua esposa, também policial, durante uma festa organizada por ele na noite desse domingo (21).

A Redação do Portal aRede e Jornal da Manhã apurou as informações e compartilhou os detalhes do caso. O boletim de ocorrência registra que, durante uma festa em comemoração à promoção de cargo do policial, o homem e a mulher tiveram uma discussão que terminou em uma situação grave de violência doméstica, na qual os próprios convidados do evento, também membros do 1º BPM, precisaram acionar a equipe Choque para cuidar da ocorrência.

O caso teve uma grande repercussão no município, se tratando de um caso de violência doméstica que terminou com a prisão de um policial. Portanto, as autoridades buscaram trazer posicionamentos esclarecendo a situação que gerou diversos questionamentos.

Confira na íntegra o posicionamento da equipe da Polícia Militar do Paraná sobre a ocorrência:

"Na noite de domingo (21), a Polícia Militar do Paraná atendeu a uma ocorrência de violência doméstica no município de Ponta Grossa, envolvendo um casal de policiais militares lotados no 1º Batalhão de Polícia Militar.

Conforme relato colhido no local, após um desentendimento entre as partes, houve agressões recíprocas. Diante dos fatos, as partes envolvidas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis, bem como foram apreendidas as armas de fogo localizadas no interior da residência.

A Polícia Militar do Paraná adotou todas as medidas administrativas pertinentes ao caso, dentre elas o encaminhamento do casal para acompanhamento psicológico, a solicitação de medida protetiva em favor da parte feminina, bem como a instauração de procedimentos para apuração dos fatos nas esferas criminal e administrativa.

A Polícia Militar do Paraná reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e o combate a qualquer forma de violência".

A Polícia Civil também se posicionou sobre a situação e trouxe novas informações sobre o caso. Leia na íntegra:

"A Polícia Civil do Estado do Paraná, por meio da 4ª Central Regional de Flagrantes, em vista dos inúmeros questionamentos, esclarece que na noite de 21 de dezembro de 2025, foi lavrado auto de prisão em flagrante, que apura os crimes de ameaça contra a mulher e lesão corporal contra a mulher, no contexto de violência doméstica e familiar.

Os fatos ocorreram no município de Ponta Grossa, envolvendo um casal de policiais militares. Segundo as informações colhidas, houve episódios de agressão física durante uma confraternização e posteriormente na residência do casal, onde foi constatado inclusive disparo de arma de fogo no interior da garagem.

A ocorrência foi apresentada pela Polícia Militar. A vítima recebeu atendimento médico hospitalar, sendo constatadas lesões corporais que demandaram cuidados médicos. Ela representou criminalmente contra o investigado e solicitou medidas protetivas de urgência. O investigado foi preso em flagrante e ouvido na presença do advogado Dr. Ernestides Cavalheiro, onde apresentou a versão dos fatos.

Foram apreendidas três armas de fogo que permanecerão sob custódia policial como medida de proteção à vítima, nos termos da Lei Maria da Penha. Após os procedimentos de praxe, o investigado foi entregue a um oficial da Polícia Militar e ficará à disposição da Justiça para as demais deliberações.

O caso segue sob investigação com a realização de diligências complementares, incluindo perícia no local do disparo. Entretanto, para preservar a integridade psicológica da vítima, não serão fornecidos detalhes adicionais do Inquérito Policial".

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