Jornal escolar em Irati aborda relevantes temas
Inciativa protagonizada pelo quarto ano C da Escola Rosalina Cordeiro de Araújo, que partiu da videoaula do Vamos Ler e Unimed Ponta Grossa sobre amor-próprio e do ‘Setembro Amarelo’, englobou instituição com ampla reportagem jornalística
Publicado: 15/10/2025, 10:36
O quarto ano C da Escola Municipal Rosalina Cordeiro de Araújo, em Irati, do professor Pablo Jonathan Prado, desenvolveu uma atividade com a videoaula do Vamos Ler – Geração Digital e Unimed Ponta Grossa sobre o amor-próprio. A proposta contribuiu para que a turma pudesse realizar seu próprio jornal escolar, trabalhar com o Setembro Amarelo e englobar as disciplinas de Língua Portuguesa, aspectos da Ciências e campo da Arte.
“Essa ação ocorreu em um único dia. No entanto, vale acrescentar um breve adendo, visto que contou com adversidades, como a reforma da sala de aula da turma. A respeito disso, a atividade teve o seu início com a exibição da videoaula na sala pertencente à Classe Especial, com a participação dos estudantes da turma. Em seguida, os estudantes retornaram à sala de aula e lá foi realizado um debate acerca do que é o amor-próprio e o que eles fazem para cultivá-lo”, aponta o educador.
O docente relata que, após calorosa discussão em conjunto com os alunos, foram realizadas as propostas pedagógicas. Assim, surgiram duas ideias executadas: a primeira consistia na produção de um autorretrato seguido de três qualidades e uma carta para os seus ‘eus’ do futuro’. A segundo, visou a construção de uma reportagem acerca do amor-próprio, com voz ativa dos educandos na construção do roteiro deste elemento jornalístico, com a divisão em funções: câmera, repórteres, âncoras, artes e afins, escolhidos onde cada um se encaixava melhor.
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“Dessa forma, aqueles que não gostavam de falar, faziam uma função que não precisassem falar, já os que tinham aptidão para comunicação, foram alocados para aquelas que pudessem desfrutar dessas habilidades. Nessa perspectiva, o recurso disponível para os estudantes era o celular do docente, o qual eles puderam utilizar para serem os/as câmeras e, assim, gravarem as cenas. Perante o que foi trazido, os estudantes fizeram filmagens das atividades referentes aos desenhos, entrevistaram professores e coordenadores da escola, além deles próprios da produção da reportagem”, complementa Pablo.
O professor pontua que, finalizada a proposta educativa, pode-se afirmar que mais do que uma atividade escolar, a iniciativa foi um exercício de autoconhecimento e expressão, na qual cada criança pôde se enxergar e se valorizar. “Dessa forma, foi um momento bastante positivo para os estudantes, visto que pôde promover o ensino de forma ativa no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, foi uma ação capaz de romper com os moldes tradicionais de educação, indo na perspectiva de um conhecimento poderoso e uma educação libertadora, conforme traz Michael Young e Paulo Freire”, conclui o educador.
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