Turista de 80 anos morre em ilha após ser deixada para trás por cruzeiro | aRede
PUBLICIDADE

Turista de 80 anos morre em ilha após ser deixada para trás por cruzeiro

Suzanne Rees estava fazendo um cruzeiro de 60 dias pela Austrália

Suzanne tinha 60 anos
Suzanne tinha 60 anos -

Publicado por Lucas Veloso

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Uma passageira de 80 anos de um navio morreu após ser deixada para trás pela equipe em uma ilha remota durante um cruzeiro na Austrália. A empresa diz que está investigando o caso.

O QUE ACONTECEU - Suzanne Rees estava fazendo um cruzeiro de 60 dias pelo país que custa "dezenas de milhares de dólares", segundo a "BBC". Na manhã de sábado, ela e outros passageiros saíram do navio Coral Adventurer para passar o dia na ilha Lizard, onde podiam fazer uma trilha ou mergulho.

Ela decidiu se juntar ao grupo para caminhar até o ponto mais alto da ilha, mas passou mal. Fazia muito calor naquele dia, segundo a polícia, e a mulher se separou do grupo dizendo que precisava descansar. Ela foi instruída a voltar ao ponto de encontro, mas ninguém da equipe a acompanhou nesse percurso, segundo as investigações.

O navio partiu sem Suzanne. A equipe só se deu conta de sua ausência durante o jantar, quando ela não apareceu para a refeição.

A embarcação voltou à ilha horas depois para procurá-la. Equipes de resgate refizeram a rota a pé, e um helicóptero sobrevoou o local em busca da mulher.

As buscas foram suspensas durante a madrugada e o corpo de Suzanne foi encontrado no domingo de manhã na ilha. A causa da morte não foi divulgada. A autoridade australiana de segurança marítima disse estar investigando o caso para entender como não perceberam que a passageira não havia embarcado.

"Houve falta de cuidado", disse a filha de Suzanne. Katherine Rees contou ao jornal inglês The Guardian que a família recebeu poucas informações sobre o que realmente aconteceu e que espera que o inquérito do legista "descubra o que a empresa deveria ter feito para salvar a vida da minha mãe". Suzanne era do estado australiano de Nova Gales do Sul.

Parece que houve falta de cuidado e de bom senso. Pelo que entendemos pela polícia, era um dia muito quente, e minha mãe passou mal durante a subida da colina. Disseram para ela voltar sozinha. Em seguida, o navio partiu, aparentemente sem fazer a contagem dos passageiros. Em algum momento dessa sequência, ou logo depois, minha mãe morreu, sozinha", Katherine Rees, ao The Guardian.

A empresa se manifestou sobre o caso e afirmou estar "prestando todo o apoio aos familiares". O diretor-executivo da Coral Expeditions, Mark Fifield, disse à BBC que foi uma 'morte trágica'. "Enquanto as investigações sobre o incidente continuam, estamos profundamente consternados com o ocorrido e oferecendo todo o nosso apoio à família", declarou Fifield. Segundo ele, a empresa não pode oferecer detalhes sobre a investigação.

O navio tem capacidade para 126 passageiros e 46 tripulantes. A ideia era passear pela costa australiana, conhecendo outras ilhas e fazendo excursões exclusivas durante o dia.

Com informações de: UOL.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right