Oficina de cerâmica estimula criatividade e convivência entre jovens da Guarda Mirim | aRede
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Oficina de cerâmica estimula criatividade e convivência entre jovens da Guarda Mirim

Artista plástica Cristina Sá conduz atividade que desenvolve habilidades, socialização e interesse pela arte

Durante as aulas, os alunos aprendem a modelar a argila e compreendem o processo que transforma o barro em arte
Durante as aulas, os alunos aprendem a modelar a argila e compreendem o processo que transforma o barro em arte -

Mariele Alexandra Zanin

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A arte tem o poder de transformar vidas e é isso que a artista plástica Cristina Sá vem provando a cada nova oficina ministrada na Guarda Mirim de Ponta Grossa. O projeto oferece semanalmente uma oficina de cerâmica para adolescentes entre 11 e 14 anos, unindo criatividade, cultura e socialização. 

 “A gente trabalha com jovens e adolescentes, mostrando que a arte pode agregar na vida deles, desenvolver habilidades, criatividade e sociabilidade. A cerâmica é um material básico, mas que abre um universo de possibilidades”, explica Cristina. 

Durante as aulas, os alunos aprendem a modelar a argila e compreendem o processo que transforma o barro em arte, da moldagem à queima em alta temperatura, que chega a 900 graus. Além do aprendizado técnico, o projeto tem um forte caráter educativo e humano. “Não é apenas uma brincadeira. Através da ludicidade, eles aprendem algo proveitoso para a vida. A arte tem esse poder terapêutico: ajuda a aliviar o estresse e estimula a expressão pessoal”, conta a artista. 

A atividade é orientada por Cristina e acompanhada pela colaboradora Amanda Ribeiro, estudante de Artes Visuais, que atua como mediadora entre os jovens.  “Meu papel é auxiliar a Cris e ajudar os alunos a colocarem nas peças o que sentem e pensam. É uma troca muito rica, que funciona também como uma forma de terapia”, destaca Amanda. 

Cristina, que há mais de 30 anos trabalha com cerâmica e educação artística, vê o projeto como uma forma de resgatar a humanização em tempos de tecnologia e telas. “Com a arte, as crianças esquecem o celular. Ficam horas desenhando, modelando, trocando ideias. A arte acalma, humaniza, e o universo está pedindo por isso”, afirma. 

O projeto integra o programa da Prefeitura de Ponta Grossa, coordenado pelo secretário municipal Alberto Portugal, que convidou artistas locais a levarem oficinas culturais para diferentes espaços da cidade. 

Para Cristina, ver os jovens se encantando com a arte e descobrindo talentos é a maior recompensa. “A minha maior obra de arte é essa, passar o bastão, compartilhar o que aprendi e ver essas crianças florescendo. Isso é uma realização enorme", finaliza. 

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